Um dos fundamentos da filosofia é a axiologia, e esta, por sua vez, se subdivide em ética e estética. Estética é a área da filosofia que estuda racionalmente o belo – aquilo que desperta a emoção estética por meio da contemplação e o sentimento que ele suscita nos homens. As origens da estética são muito remotas. Na época de Platão e Aristóteles, a estética era estudada fundida com a lógica e a ética. O belo, o bom e o verdadeiro formavam uma unidade com a obra.
Sempre foi mencionado que a essência do belo pode ser alcançada identificando-o com o bom, tendo em conta os valores morais. Para Kant o juízo estético é oriundo do sentimento, e funciona no ser humano como intermediário entre a razão e o intelecto. Em realidade, a estética contempla o grau máximo da realização humana e dá-se quando o indivíduo alcança a plenitude de suas realizações, utilizando-se da ética para regular seu comportamento social.
Tenho observado que alguns adultos referem-se aos adolescentes e jovens de hoje da seguinte forma: “Esse pessoal não tem bom gosto mesmo, olha o jeito que se vestem, veja o mau gosto que eles têm!” Estão se referindo, obviamente, ao gosto estético de escolher padrões de beleza em vários aspectos de sua vida, tais como o que vestir, o que ver, o que ouvir e até o que sentir.
E, então, eu pergunto: É possível trabalhar a estética na escola? Como isto é possível? É possível, sim, desenvolver um ser ético e estético na escola. Exatamente pelo fato de que por natureza somos seres estéticos, sensíveis e carregados de emoções e sentimentos.
Obviamente que para trabalhar a educação estética é preciso desenvolver no aluno o gosto pelas coisa belas, isto é, fazer com que o aluno deixe de lado idéias de modelos estéticos preestabelecidos, e descubra o belo em novas formas e novas nuances. A educação estética valoriza a efervescência da criação, a pluralidade da beleza e a altivez dos grupos humanos. Nesse contexto, o aluno precisa ter liberdade para criar, imaginar e desenvolver novas perspectivas, usando suas capacidades individuais e a interatividade com outros alunos e também com os professores de sua escola.
Abordar a Educação Estética é aperfeiçoar a sensibilidade humana aprendente. Essa dimensão está relacionada aos acontecimentos e vivências humanas. A sensibilidade deve estar atrelada ao uso da razão. Sem esquecer que a criatividade é matéria-prima indispensável para as realizações cognitivas superiores.
Na época em que vivemos, o pós-modernismo vincula o modelo do estético a uma cultura de dominação ideológica muito evidente, que se impõe muitas vezes à custa de violência e prepotência. Nesse caso, desenvolve o desejo de poder ao invés de cooperação e entendimento. Para aprimorar o senso estético é preciso trabalhar as questões sociais com as questões emocionais, que fazem parte da essência dos alunos.
Educar esteticamente é ensinar a ver, ouvir e interpretar a realidade criticamente. Por isso, a escola tem uma missão importante que é a de desenvolver nos alunos, através da música e das diversas manifestações da arte, uma visão equilibrada da estética. E esta, aliada à ética, a fim de que o aluno possa vivenciar a estética em todas as suas possibilidades.
Percebe-se, assim, que essa forma de educação prima pelo individual, pela sensibilidade, pela beleza em suas dimensões mais amplas. Concluindo, a educação estética não pode dissociar-se da educação ética, pois a junção destas proporciona o equilíbrio que o aluno precisa para ter uma vida saudável e feliz em todos os seus aspectos.
Sempre foi mencionado que a essência do belo pode ser alcançada identificando-o com o bom, tendo em conta os valores morais. Para Kant o juízo estético é oriundo do sentimento, e funciona no ser humano como intermediário entre a razão e o intelecto. Em realidade, a estética contempla o grau máximo da realização humana e dá-se quando o indivíduo alcança a plenitude de suas realizações, utilizando-se da ética para regular seu comportamento social.
Tenho observado que alguns adultos referem-se aos adolescentes e jovens de hoje da seguinte forma: “Esse pessoal não tem bom gosto mesmo, olha o jeito que se vestem, veja o mau gosto que eles têm!” Estão se referindo, obviamente, ao gosto estético de escolher padrões de beleza em vários aspectos de sua vida, tais como o que vestir, o que ver, o que ouvir e até o que sentir.
E, então, eu pergunto: É possível trabalhar a estética na escola? Como isto é possível? É possível, sim, desenvolver um ser ético e estético na escola. Exatamente pelo fato de que por natureza somos seres estéticos, sensíveis e carregados de emoções e sentimentos.
Obviamente que para trabalhar a educação estética é preciso desenvolver no aluno o gosto pelas coisa belas, isto é, fazer com que o aluno deixe de lado idéias de modelos estéticos preestabelecidos, e descubra o belo em novas formas e novas nuances. A educação estética valoriza a efervescência da criação, a pluralidade da beleza e a altivez dos grupos humanos. Nesse contexto, o aluno precisa ter liberdade para criar, imaginar e desenvolver novas perspectivas, usando suas capacidades individuais e a interatividade com outros alunos e também com os professores de sua escola.
Abordar a Educação Estética é aperfeiçoar a sensibilidade humana aprendente. Essa dimensão está relacionada aos acontecimentos e vivências humanas. A sensibilidade deve estar atrelada ao uso da razão. Sem esquecer que a criatividade é matéria-prima indispensável para as realizações cognitivas superiores.
Na época em que vivemos, o pós-modernismo vincula o modelo do estético a uma cultura de dominação ideológica muito evidente, que se impõe muitas vezes à custa de violência e prepotência. Nesse caso, desenvolve o desejo de poder ao invés de cooperação e entendimento. Para aprimorar o senso estético é preciso trabalhar as questões sociais com as questões emocionais, que fazem parte da essência dos alunos.
Educar esteticamente é ensinar a ver, ouvir e interpretar a realidade criticamente. Por isso, a escola tem uma missão importante que é a de desenvolver nos alunos, através da música e das diversas manifestações da arte, uma visão equilibrada da estética. E esta, aliada à ética, a fim de que o aluno possa vivenciar a estética em todas as suas possibilidades.
Percebe-se, assim, que essa forma de educação prima pelo individual, pela sensibilidade, pela beleza em suas dimensões mais amplas. Concluindo, a educação estética não pode dissociar-se da educação ética, pois a junção destas proporciona o equilíbrio que o aluno precisa para ter uma vida saudável e feliz em todos os seus aspectos.
Eliel Unglaub
Revista da Escola Adventista
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